Lagoa anuncia projeto de mobilidade sustentável

A presidente da Câmara Municipal da Lagoa, Cristina Calisto, anunciou o projeto de mobilidade sustentável que desincentivará o suo de veículos motorizados e individuais, reequilibrando a afetação do espaço público aos diferentes modos de deslocação, através da criação de bolsas de estacionamento e a sua interligação regular com os serviços, comércio e equipamentos urbanos. Trata-se de um circuito municipal de transporte público de passageiros, elétrico, sendo que para o efeito submeterá uma candidatura da edilidade lagoense ao PO Açores 2020.

Este anúncuio foi feito aquando do lançamento da primeira pedra de construção do Passeio Marítimo da Cidade da Lagoa que decorreu a 15 de outubro e que contou com a presença da secretária regional dos Transportes e Obras Públicas, Ana Cunha.

A autarca ressalvou na ocasião que o início da obra representa "um marco há muito aguardado pelos munícipes lagoenses, afirmando que se "assiste a um momento memorável da história lagoense" e a "um ato público de grande importância". Ao que acrescentou que "hoje assistimos a um momento demonstrativo da visão estratégica de desenvolvimento que queremos para o concelho da Lagoa. A requalificação da frente marítima da cidade é exemplo disso. É uma intervenção que virá valorizar a zona costeira da cidade, os recursos naturais, e a qualidade de vida dos lagoenses, com o acesso pedonal e uma ciclovia que potenciará e valorizará a nossa costa como um espaço de lazer e de prática de uma vida saudável", referiu afirmando que a obra irá preservar o espaço natural e contribuir para uma mobilidade urbana mais sustentável.

Por outro lado, o passeio marítimo terá igualmente uma vertente de convívio e lazer, representando um contributo para o bem-estar da população, numa extensão de 1300 metros, entre o Portinho de São Pedro e o Largo do Cruzeiro.

Com um plano de execução de nove meses, a empreitada será dividida em três grupos: a construção da ciclovia em dois troços; um mirante e um centro interpretativo. Serão utilizados materiais regionais, nomeadamente criptoméria, pedra de basalto, espécies endémicas,  que têm durabilidade e requerem pouca manutenção.

Para a autarca, a obra tem uma abrangência muito mais ampla não só pela sua valorização ambiental e paisagística da área, como "será sobretudo a alavanca de uma melhor mobilidade citadina, sustentável e acessível, combinando acessibilidade e desenvolvimento económico com defesa do ambiente e redução da dependência energética".

Fonte - Câmara Municipal da Lagoa

16/10/2019